quinta-feira, 20 de maio de 2010

Meu novo melhor amigo

Hoje ao acordar, abri a janela do meu quarto e bem em frente ao meu portão, lá estava ele. Observei-o por alguns instantes e fiquei a imaginar que motivos teria e de onde ele viera.
Qualquer pessoa que por ali passasse, por ele era abordada como se, por livre vontade tivesse escolhido a minha casa para ser seu território.
Tamanha crueldade seria se eu o deixasse ali tremendo de frio, e sem pensar nas conseqüências que talvez eu teria, desci as escadas correndo e fui ao seu encontro.
Era manso e dócil, começou a lamber minha face e adentrar em meu casaco para aquecer-se; Não foi possível não abrigá-lo; desfazer-me dele seria um ato irracional.
Fechei o portão e deixei com que aquele animal indefeso, o qual passou a ser meu melhor amigo, entrasse em minha casa para fazer dela a sua nova morada.

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