sábado, 8 de novembro de 2014

Cartas Filosóficas de Voltaire

 François-Marie Arouet (1694-1778)

“Não concordo sequer com uma palavra que dizeis, mas defenderei até a morte vosso direito de dizê-lo”. Voltaire

Cartas filosóficas refletem a visão do mundo do século XVIII, no qual a intolerância religiosa era mais evidente em determinados países que em outros, no qual as pesquisas científicas desfrutavam de grande prestígio e suscitavam alvoroços na sociedade e especialmente no cristianismo conservador.
Nas primeiras edições, o título deste livro era Cartas Inglesas, como Voltaire as designava, particularmente por duas razões: algumas dessas cartas haviam sido elaboradas durante seu exílio voluntário em Londres após deixar a prisão da Bastilha e, segundo lugar, várias delas tratavam de temas específicos sobre a política, religião e costumes dos Ingleses. As cartas apresentam-nos uma comparação entre Inglaterra e França e assinala as diferenças entre os dois povos e ressalta o quanto a conduta interfere na vida, no bem-estar e no futuro das nações.
O livro pode ser dividido em quatro partes: A primeira que corresponde às sete primeiras cartas, trata de religião, contando a história dos quacres, anglicanos, presbiterianos, a segunda, composta de três cartas, aborda o sistema de governo e do comércio. A terceira parte, de onze à dezessete, abrange a ciência em geral. A quarta parte, de dezoito à vinte e quatro carta versa sobre os temas literários. 


Referência Bibliográfica

Voltaire, 1694-1778
Cartas filosóficas / Voltaire; tradução de Ciro Mioranza; revisão Denise Silva Rocha Costa e Maria Nazaré de Souza Lima Baracho. – São Paulo: Escala, 2006, (Coleção Grandes Obras do Pensamento Universal) 164p.
Título original: Lettres philosophiques
ISBN 85-7556-828-0

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Mude

MUDAR Clarice Lispector
" Mude, mas comece devagar,
porque a direção é mais importante
que a velocidade.

Sente-se em outra cadeira,
no outro lado da mesa.
Mais tarde, mude de mesa.

Quando sair,
procure andar pelo outro lado da rua.
Depois, mude de caminho,
ande por outras ruas,
calmamente,
observando com atenção
os lugares por onde
você passa.

Tome outros ônibus.
Mude por uns tempos o estilo das roupas.
Dê os teus sapatos velhos.
Procure andar descalço alguns dias.

Tire uma tarde inteira
para passear livremente na praia,
ou no parque,
e ouvir o canto dos passarinhos.

Veja o mundo de outras perspectivas.
Abra e feche as gavetas
e portas com a mão esquerda.

Durma no outro lado da cama...
depois, procure dormir em outras camas.

Assista a outros programas de tv,
compre outros jornais...
leia outros livros,
Viva outros romances.

Não faça do hábito um estilo de vida.
Ame a novidade.
Durma mais tarde.
Durma mais cedo.

Aprenda uma palavra nova por dia
numa outra língua.
Corrija a postura.
Coma um pouco menos,
escolha comidas diferentes,
novos temperos, novas cores,
novas delícias.

Tente o novo todo dia.
o novo lado,
o novo método,
o novo sabor,
o novo jeito,
o novo prazer,
o novo amor.
a nova vida.

Tente.
Busque novos amigos.
Tente novos amores.
Faça novas relações.

Almoce em outros locais,
vá a outros restaurantes,
tome outro tipo de bebida
compre pão em outra padaria.
Almoce mais cedo,
jante mais tarde ou vice-versa.

Escolha outro mercado...
outra marca de sabonete,
outro creme dental...
tome banho em novos horários.

Use canetas de outras cores.
Vá passear em outros lugares.

Ame muito,
cada vez mais,
de modos diferentes
.

Troque de bolsa,
de carteira,
de malas,
troque de carro,
compre novos óculos,
escreva outras poesias.

Jogue os velhos relógios,
quebre delicadamente
esses horrorosos despertadores.

Vá a outros cinemas,
outros cabeleireiros,
outros teatros,
visite novos museus.

Se você não encontrar razões para ser livre,
invente-as.
Seja criativo.


E aproveite para fazer uma viagem
despretensiosa,
longa, se possível sem destino.


Experimente coisas novas.
Troque novamente.
Mude, de novo.
Experimente outra vez.

Você certamente conhecerá coisas melhores
e coisas piores do que as já conhecidas,
mas não é isso o que importa.

O mais importante é a mudança,
o movimento,
o dinamismo,
a energia.
Só o que está morto não muda !

Repito por pura alegria de viver:
a salvação é pelo risco, sem o qual a vida não
vale a pena!!!!  "

terça-feira, 22 de junho de 2010

Mãe

A primeira professora da criança é a mãe. Nas mãos destas acha-se em grande parte sua educação, durante o período maior e mais rápido de seu desenvolvimento. A mãe oferece-se em primeiro lugar a oportunidade  de moldar o caráter para o bem ou para o mal. Ela deve compreender  o valor desta sua  oportunidade, e acima de qualquer outro professor cumpre  que esteja habilitada e dela fazer uso  de modo a obter os melhores resultados . Não obstante, não há outrem para cujo preparo tão pouco  atenção se dê. Aquela cuja  educação é poderosíssima e de tão vasto alcance recebe menor esforço.
Livro:  Educação     Autora: Ellen G. White  PG:275

Achei este trecho do livro importante, pois a autora enfatiza a importância da mãe nos primeiros anos de vida da criança. A primeira professora da criança é a mãe, mas hoje em dia muitas mães não percebem a responsabilidade em que lhe é imposta, muitas mães logo cedo colocam seus filhos em creches, em escolas e esperam  que outras pessoas sejam totalmente responsáveis por seus filhos sem se preocupar em ser mãe e com a educação que lhes é oferecida.

por Ester da Silva.

Aula que marcou

Uma das aulas que me marcou, foi a aula da professora Stella, não me lembro a data certa. Nesta noite fizemos um culto,  cantamos alguns hinos, lemos algumas passagens da Bíblia, e oramos por nossos problemas pessoais  e por colegas  que no momento estavam doentes necessitando muito de oração. Para mim foi muito bom, pois pude sentir  a diferença que uma faculdade cristã pode fazer em nossas vidas.

por Ester da Silva.

domingo, 13 de junho de 2010

Educação em extinçao

http://pensandoverde.blogtv.uol.com.br/img/Image/escafandro/2008/junho/endegered4(1).jpg onça pintada.

http://verdesmares.globo.com/recursos/news/imgs/%7B87021AE1-3081-4CD1-BE21-CC217FE373A2%7D_projeto%20em%20ocara.jpg professor.

Em nosso país, não é somente algumas espécies de animais que estão em entinção; algumas profissões também se encontram nessa situção, e o professor é uma delas. Algo precisa ser feito pelos educandos e educadores do nosso país. Assim como são realizados trabalhos para conscientização em relação à esses animais, também precisamos realizá-los em relação à essa grande e valiosa profissão, pois sem ela, não se pode pensar em um futuro digno.
Sueli deJesus Silva

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Monalisa


por Ester da Silva.

Preservar a Natureza

Escolas Estaduais economizam energia equivalentes ao consumo de quase três mil residências . Isso é muito bom porque alem de contribuir para o meio ambiente, todo valor economizado será revertido para a educação. Se todo brasileiro  se preocupasse um pouco mais em economizar a energia, e a água que é muito desperdiçada.

por Ester da Silva.